Espremido pelo peso da nuvem
negra de chuva
O olhar tenta descobrir o que vem
depois.
Há coisas que não precisam de
olhos.
São lembranças...
Há um aprendizado humano que te
faz olhar o que vem depois,
sem ver.
O que vem depois é risada nova em
alegria antiga.
Ou lágrima quente de um choro
chorado mil vezes.
Rir e chorar são espasmos da
juventude
O olhar apenas lembra o que vem
depois da curva daquela montanha.
Depois da enseada, depois da
chuva, depois do adeus.
Ou então, esquece...
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