22 de mar. de 2013

Uma alma no deserto

Deserto do Atacama, Chile


66 antenas juntam informações para o complexo Alma

O telescópio ALMA “o telescópio gigante” foi inaugurado oficialmente em 21/março/13 no deserto chileno de Atacama a mais de 5.000 metros de altitude.

Os sinais recolhidos pelas 66 antenas são combinados e processados por um supercomputador especializado, chamado correlacionador ALMA.

O ALMA é o maior projeto astronômico existente, um telescópio revolucionário, suas observações permitirão o estudo das origens e da formação das estrelas, galáxias e planetas, com a observação e identificação de moléculas e poeira interestelar, além de galáxias situadas na borda do Universo observável.

Capaz de observar o Universo detectando luz que é invisível ao olho humano, o ALMA mostrará pormenores nunca antes observados sobre a formação de estrelas e galáxias no Universo primordial e planetas em formação em torno de sóis distantes.

Também será possível detectar e medir a distribuição de moléculas - muitas delas essenciais à vida - que se formam no espaço entre as estrelas.

Já nestes primeiros estudos, sem o telescópio estar totalmente pronto, os astrônomos detectaram a presença de moléculas de água, o que marca as observações de água mais distantes no cosmos publicadas até hoje.

Existe água por lá, existe vida!

A formação estelar no Universo é estimada em 13,7 bilhões de anos.

Os cientistas ficaram surpresos ao descobrir que muitas destas galáxias longínquas e poeirentas que estavam formando estrelas se encontram ainda mais longe do que o esperado.

Isto significa que, em média, os episódios de formação estelar intensa ocorreram há 12 bilhões de anos atrás.

Mexem comigo essas pesquisas do Universo...


+ Alma



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