Desnorteados, vagabundos,
à luz da lua torta inquietam-se
quando à rua
ardente adentram
roubando os sentimentos do mundo.
À noite, cansados e insones,
giram
entre sí.
Não avançam coração de
outrens,
porque não há corações iguais.
E a vida vai seguindo sem
planos,
porque planos são
artificiais.
Os pensamentos seguem à
deriva,
Se repetem, impõem solidão.
São íntimos, intrínsecos companheiros
mas não conseguem ir até a
esquina.
Vagueiam insensatos,
procurando paz.
(Ada 23/11/2012)
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