15 de dez. de 2012

Estou lendo

“Deparou com a solidão, com o vazio. Mas estava tão acostumado com isso quanto com seu próprio rosto no espelho. Sentou-se na cadeira de balanço e balançou para frente e para trás, produzindo uma leve brisa no ar pesado. Uma estreita fileira de formigas movia-se pela sala até a pequena mancha no chão onde derramara um pouco de conhaque: elas se moviam lentamente, em círculos, ao redor da mancha, e depois, prosseguiam numa linha ordenada até a parede oposta e desapareciam.” (Graham Greene, O poder e a glória)

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