O quarto fica enorme, um
espaço sideral sem gravidade. Há uma inquietação em permanecer em repouso, flutuo
por lugares indefinidos. O que me leva é o coração descompassado e triste. Há uma
insegurança por não conhecer o movimento que a vida vai desenhando, à mão livre.
Entre brisas e vendavais, permaneço uma folha ao sabor do vento... sem chão.
(Ada, 19/4/2013)
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