19 de abr. de 2013

Sem chão


O quarto fica enorme, um espaço sideral sem gravidade. Há uma inquietação em permanecer em repouso, flutuo por lugares indefinidos. O que me leva é o coração descompassado e triste. Há uma insegurança por não conhecer o movimento que a vida vai desenhando, à mão livre. Entre brisas e vendavais, permaneço uma folha ao sabor do vento... sem chão. (Ada, 19/4/2013)

Nenhum comentário: