Suspiros,
espasmos da paixão,
explodem no âmago
como explosões do universo.
Os sentimentos vagam
sem direção
por entre transeuntes anônimos,
atarantados no caos das caminhadas
das ruas populosas
no centro da cidade.
Cruzam-se - às vezes confusos -
feito formigas em véspera de chuva
buscando um cais onde possam
deitar âncora
e enjoar na marola.
Quero o mar!
Quero agora!
O cheiro do sal deverá me apaziguar.
(Ada 3/4/24)
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