Me deparei com cenas de sexo explícito entre duas meninas: “Azul
é a cor mais quente”, é o filme francês que me surpreendeu ontem à noite, no Netflix. Cliquei no filme
por acaso, o que me atraiu foi o cabelo azul de Emma. Emma é gay assumida e desperta em Adèle, (de
15 anos) a sua primeira paixão por outra mulher.
O filme aborda bem o preconceito que existe na sociedade, contra
os gays, o que nos faz refletir sobre a questão, e as cenas de sexo explícito - chega a ser de 10
minutos numa delas! - não é o único forte, existe também a emoção da paixão intensa e do romance entre as duas,
o que torna o filme muito atraente e delicado, pois aborda a possibilidade de
amor verdadeiro entre pessoas do mesmo sexo.
Depois desse filme (que entrou em circuito em dezembro de
2013) a moda dos cabelos azuis andou se alastrando entre as
adolescentes gays. Li numa reportagem que o cabelo azul tornou-se
um “código”, inclusive entre alguns meninos. O código é aberto na rua, mas velado
em casa, pois os pais ainda não assistiram ao filme, a não ser que passe na “Tela
Quente” da globo, e sequer imaginam que o azul do cabelo tenha algum significado além da ousadia adolescente...
Super recomendo!
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