Os dias, meses passam.
As pessoas ficam por ai,
Perambulando lembranças,
Povoando pensamentos perdidos
Em tarde de sol poente,
Quente, laranja, na varanda.
Meus amigos idos,
Esquecidos, sumidos.
Dou o ar da graça, sem graça
Deixo um abraço, de aço
Meu tempo escuso consome
Alegria e ócio
E levito entre ser e estar.
As folhas balançam
Por alí, caindo pelo outono
E busco as palavras por aqui,
tenebroso inverno em minh'alma.
(Ada 30/4/2011)
3 comentários:
INFELIZMENTE NÃO TEMOS SEMPRE O VERÃO OU A PRIMAVERA EM NOSSAS VIDAS...MAS Q OS INVERNOS TENEBROSOS SEJAM BREVES, PASSAGEIROS...Q COMO AS FOLHOS DO OUTONO SEJAM LOGO LEVADOS PELO VENTO!
BJO
lígia
Desse meu também tempo escuso venho aqui marcar presença. Dizer que mesmo muitas vezes não aparecendo ou respondendo, cada palavra, cada mensagem que mandas é como um pontinho de luz na solidão que tantas vezes me ronda. Obrigada por todos esses momentos, por escrever, por não deixar de ser, por existir e principalmente por se importar.
Beijos
Um de seus amigos idos, sumido, do mato, dá o ar da graça, sem jaça, mas grato. Pena que a ideologia empana o encanto que havia. Surjo no arrebol, incauto, ingênuo, em bemol. -Se soubesse que tu estavas tão triste, lhe dava presente de escol: amarrado em fitas verdes e mais fitas com raios-de-sol. ACAS em 26/06/2012 no prosa@poesia - Grabois.org.br http://grabois.org.br/portal/noticia.php?id_sessao=53&id_noticia=9166
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